É um costume das empresas e condomínios controlar o acesso de visitantes solicitando algumas informações, com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), esse processo teve que ser adequado. O que geralmente ocorre é coletar dados como nome, cpf e telefone de todas as pessoas que quiserem realizar uma visita ao condomínio ou empresa, é justamente nessa coleta que precisamos prestar atenção.
A dúvida que fica, é de como fazer a gestão das visitas de forma que não descumpra a LGPD, não burocratize a portaria e mantenha a segurança nos acessos. Todas essas questões podem ser solucionadas pela adequação dos processos e um sistema de controle de acesso.
Separamos nesse post alguns passos e dicas para fazer a adequação do tratamento de dados de visitantes.
LGPD para dados de visitantes
Muito se questiona sobre a aplicabilidade da LGPD nos dados coletados para controle de acesso, já que geralmente eles são coletados uma vez e depois não são acessados, a menos em caso de algum acidente ou ocorrência. Devemos entender que, apenas a coleta já se enquadra como tratamento de dados, então quando feito por empresas e condomínios é aplicada a LGPD.
Então, nos preocupamos em fazer a adequação, um processo que pode ser simples. Em geral, é preciso definir uma razão para o tratamento, de acordo com as bases legais, e realizá-lo respeitando os direitos dos titulares.
A primeira dica para o tratamento dos dados de visitantes é verificar sua real necessidade. O mais indicado é coletar a menor quantidade possível de dados dos visitantes, apenas solicitando o que é necessário para garantir a segurança e os registros da visitação. Nessa etapa é importante entender qual é o dado coletado e para o que ele serve.
Sabendo quais dados serão coletados e as suas respectivas funções, podemos definir o embasamento legal. Isso nada mais é do que o motivo geral pela coleta dos dados de visitantes. No artigo 7º da lei nº 13.709/2018 são definidas as situações em que se pode realizar o tratamento de dados, as bases legais para os dados de visitantes geralmente são:
Ainda sobre a base legal, é importante que o visitante esteja ciente de qual o motivo para a coleta dos seus dados, lembrando que os dados coletador sob uma justificativa, só podem ser utilizados para este determinado fim.
Após a definição das bases legais, podemos prever o ciclo de vida dos dados pessoais informados pelo visitante. Todo tratamento de dados pessoais cai no seguinte ciclo de vida:
Dependendo do processo para visitação ou das regras da empresa, esse ciclo vai ter mais ou menos etapas, porém o importante é que ele esteja adaptado à realidade da empresa. É necessário fazer o mapeamento dos dados considerando as etapas do ciclo de vida para que haja a definição e organização do processo de tratamento de dados dos visitantes.
Para desenhar esse processo devemos entender toda as formas de coletar os dados, para o que eles são utilizados, onde ficam armazenados e quando são eliminados. Após levantar essas informações, apenas se aplica ao modelo de ciclo de vida.
A conclusão do processo de adequação do tratamento de dados dos visitantes é incluir todas essas informações na política de privacidade da empresa/condomínio e deixá-la acessível. O mais importante é que a informação sempre esteja à disposição de quem precisa dela.
Concluindo, podemos definir toda essa adequação em alguns passos simples:
Sistema de controle de acesso auxiliando na adequação à LGPD
Fazer o controle de acesso dos visitantes, com a coleta de dados pessoais, é algo que garante mais segurança para as empresas. Desta forma, adequação à LGPD não deve amedrontar as empresas., poisé possível manter a coleta de dados dos visitantes de forma segura para ambas as partes
Uma forma de auxiliar sua empresa ou condomínio nessa questão é possuir um sistema de gestão de controle do acesso. O Akita Soft é um software completo que permite a gestão de acesso e também facilita o tratamento de dados pessoais dos visitantes de acordo com a LGPD, disponibilizando os dados pessoais ao titular, quanto eliminando-os, se assim solicitado. No Akita Soft você pode controlar o ciclo de vida dos dados coletados por visita, automatizando diversos processos e evitando dores de cabeça com a LGPD, garantindo assim, mais segurança sem perder a agilidade na portaria.